Por Norma Haddad.
Não existe religião perfeita. Todas elas procuram o caminho certo. E nós praticamos aquela que nos toca mais de perto, respondendo às nossas dúvidas, às nossas incertezas.
Portanto, é importante que evitemos a forma de fanatismo que se caracteriza pela devoção incondicional exaltada e completamente isenta de espírito crítico, já que, em geral, o fanatismo religioso vem acompanhado da intolerância em relação às demais crenças. Devemos respeitar a todas as crenças, pois cada pessoa se encontra naquela que mais a completa e gratifica.
A atenção deve ser redobrada, tendo em vista que o fanatismo agregou-se à superstição. É extremamente frequente depararmos com pessoas cuja apaixonada adesão a uma causa avizinhas-se do delírio.
Nós, espíritas, devemos estar ainda mais atentos, pois cada um de nós costuma ter suas explicações para as “aparições”, para o sobrenatural, ou mesmo para fatos comuns da nossa vida diária. É necessário que tenhamos responsabilidade, que estudemos cada vez mais, que estejamos sempre alertas. Por isso, a importância das escolas, que nos dão conhecimentos, que nos afastam do fanatismo, com esclarecimentos baseados em fatos comprovados e aceitos pelas investigações.
O nosso destino está pré-elaborado pelas nossas vivências passadas. Nós somos os artífices do nosso próprio destino. A nossa “superstição” maior deveria ser: Se eu viver corretamente, exemplificando os ensinamentos da doutrina que abracei, doutrina esta que segue os ensinamentos de Jesus, agindo e não apenas falando, terei uma vida plena e gratificante.
(Publicado na 10ª edição do Jornal Fraterno Maria de Nazaré, março de 2017.)
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