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Jesus, quando estava entre seus apóstolos, anunciou que, quando chegasse o tempo certo, pediria ao Pai, e Ele enviaria um Consolador, o Espírito da Verdade que ensinaria todas as coisas e ficaria conosco para sempre.

 

Chegado o tempo anunciado, ou seja, o século XIX, veio o Espírito da Verdade revelar a Doutrina Espírita, trazendo para a humanidade a terceira revelação divina com o objetivo de esclarecer os homens e restabelecer a ligação com Deus, tudo de forma lógica e racional, e assim, dirimir os equívocos das religiões, que transformaram a Divindade em um juiz supremo que faz concessões ou sentencia condenações aos homens.

 

A Doutrina Espírita elimina de vez a falsa ideia dos milagres concedidos por Deus e esclarece que o universo, visível e invisível, é regido por leis universais imutáveis que não dependem, nem necessitam da intervenção de Deus. Os milagres nada mais são do que o desconhecimento dessas leis.

 

O Espiritismo tem como base os ensinamentos morais de Jesus que regem toda a estruturação da codificação espírita, formada pelos cincos livros: Livro dos Espíritos, Evangelho Segundo o Espiritismo, Livro dos Médiuns, Céu e Inferno e A Gênese.

 

Sendo um Consolador prometido por Jesus, o Espiritismo acolhe a todos, consolando e aliviando dores e sofrimentos por meio dos tratamentos espirituais e, gradativamente, vai conduzindo ao autoconhecimento, para que todos possam conquistar a autonomia espiritual e, cada um por si mesmo, possa dirigir sua vida rumo ao destino planejado por Deus para todos os seus filhos, que é a perfeição.

 

(Edson Outtone)